Será que o "Zeca" se quereria referir antecipadamente à actual classe politica, verdadeira herdeira do 25 de Abril
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Será que o "Zeca" se quereria referir antecipadamente à actual classe politica, verdadeira herdeira do 25 de Abril
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O AUTOR DO CONTO
Hans
Christian Andersen (1805-1875) foi um escritor dinamarquês, autor dos
contos infantis, “Soldadinho de Chumbo”, “Patinho Feio”, “A Pequena
Sereia”, “A Roupa Nova do Rei”, entre outros.
Hans Christian
Andersen (1805-1875) nasceu em Odense, Dinamarca, no dia 2 de abril de
1805. Filho de um humilde sapateiro, que lutou nas guerras napoleônicas e
voltou gravemente doente à sua terra natal morrendo pouco depois. Ficou
órfão de pai com apenas 11 anos. Precisou abandonar os estudos e
começou a escrever contos e pequenas peças teatrais.
Com 14 anos
acompanhou a apresentação de uma companhia de teatro que se apresentou
em sua cidade. Tomou uma decisão e resolveu partir. Com uma carta de
recomendação e algumas moedas seguiu para Copenhague em busca de
emprego. Tímido, desajeitado e inexperiente demorou a encontrar quem lhe
desse emprego.
Atraído pelo teatro, insistia a escrever peças.
Duas delas chegaram às mãos de Jonas Collin, um conselheiro de Estado,
que lhe ofereceu uma bolsa de estudos. Durante seis anos frequentou a
Escola de Slagelse. Praticamente adulto, sentia-se constrangido entre os
colegas bem mais jovens e muito menores que ele. Estava com 22 anos
quando terminou os estudos. Para sair de uma crise financeira escreveu
algumas histórias infantis baseadas no folclore dinamarquês. Pela
primeira vez os contos fizeram sucesso.
Entre os anos de 1835 e
1842 o escritor escreveu seis volumes de contos infantis. Em suas
histórias buscava sempre passar os padrões de comportamento que deveriam
ser seguidos pela sociedade. Mostrava muitas vezes o confronto entre o
forte e o fraco, o bonito e o feio etc. A história da infância triste do
patinho feio foi o tema do mais famoso - e talvez o mais bonito - dos
contos criados por Hans Christian Andersen.
Embora adulto,
escrevia numa linguagem ao mesmo tempo atraente e accessível ao mundo
infantil. Seus contos foram divulgados rapidamente dando-lhe a fama que
ele procurou durante tanto tempo. Apesar de ter escrito poesias e
romances, seus livros infantis foram os que lhe deram fama e foi
aclamado em toda a Europa. Quando regressou ao seu país, foi recebido
com grandes festejos e logo se viu cercado de amigos.
Hans
Christian Andersen faleceu em Copenhague, Dinamarca, no dia 4 de agosto
de 1865. Devido sua importância para a literatura infantil, o dia 2 de
abril - data de seu nascimento - é comemorado o Dia Internacional do
Livro Infanto-juvenil. A medalha Hans Christian Andersen é entregue
anualmente aos melhores escritores desse gênero.
A NOVA ROUPA DO IMPERADOR - Hans Christian Andersen
á muitos e muitos anos atrás, vivia um imperador que só pensava em
comprar roupas novas, e com isso ele gastava todo o dinheiro do reino,
sua única ambição era estar sempre bem vestido. Ele não se preocupava
com os soldados, e jamais sentiu qualquer inclinação pelo teatro, a
única coisa de fato, que o interessava era sair para exibir os seus
novos trajes. Ele tinha um manto para cada hora do dia, e quando para um
rei se costumava dizer: “Ele está em seu gabinete", para ele se poderia
dizer: “O imperador está em seu vestuário.”
A grande cidade onde ele residia era muito alegre; todos os dias
muitos estrangeiros chegavam de todas as partes do globo. Um dia dois
vigaristas chegaram à cidade; eles faziam as pessoas acreditarem que
eram grandes tecelões, e afirmavam poder confeccionar as roupas mais
finas que alguém poderia imaginar. As cores e os modelos que eles
criavam, diziam, não eram apenas excepcionalmente lindas, mas as roupas
feitas com o material que eles produziam, possuíam a maravilhosa
capacidade de ser invisível a qualquer pessoa que não tivesse preparada
para o cargo que ocupava ou fosse imperdoavelmente tola.
"Essa deve ser uma roupa maravilhosa," pensou o imperador. "Se eu tivesse de vestir uma roupa feita com um tecido tão especial eu poderia descobrir quais ministros do meu império não estavam preparados para os seus cargos, e eu poderia distinguir o tolo do sábio. Eu preciso mandar fazer essa roupa para mim sem demora." E mandou oferecer uma grande soma em dinheiro para os vigaristas, antecipadamente, para que eles iniciassem o trabalho imediatamente. Eles prepararam dois teares, e fingiam trabalhar com muita eficiência, porém, não produziam nada em nenhum dos teares. Eles solicitavam as sedas mais finas, e os tecidos de ouro mais preciosos, e tudo o que eles conseguiam eles pegavam para eles e trabalhavam nos teares vazios até tarde da noite. "Preciso enviar o meu ministro mais velho e mais honesto até os tecelões,” pensava o imperador. “Não há ninguém melhor do que ele para avaliar como as coisas estão indo, porque ele é inteligente, e ninguém entende melhor do seu ofício do que ele." velho e bom ministro foi até o local onde os vigaristas ficavam diante dos teares vazios. "Meu Deus do céu!" pensou ele, e arregalou os olhos, "Eu não estou conseguindo ver nada em absoluto!", mas ele não disse isso. Os dois vigaristas pediram para que ele se aproximasse, e lhe perguntaram se ele não admirava os modelos primorosos e as cores belíssimas, e mostrava os teares vazios. O pobre e velho ministro se esforçava o melhor que podia, mas não conseguia ver nada, porque não havia nada mesmo para ser visto. "Oh, céus," pensava ele, "como posso ser tão tolo? Jamais teria pensado assim, e ninguém pode saber disso! Será possível que eu não estou preparado para o posto que exerço? Não, não, eu não posso dizer que eu não consigo ver o tecido."
"Então, o que você tem a dizer? disse um dos vigaristas, enquanto ele fingia estar super ocupado tecendo.
"Oh, é muito bonito, extremamente belo," respondeu o velho ministro esforçando-se por enxergar através dos seus óculos. "Que modelo primoroso, que cores brilhantes! Irei imediatamente dizer ao imperador que eu gostei muito da roupa." "Ficamos muito contentes em ouvir isso," disseram os dois tecelões, e descreveram para ele as cores e deram explicações sobre o curioso modelo. O velho ministro escutou tudo muito atenciosamente, para que ele pudesse relatar ao imperador o que eles haviam dito, e assim fez ele. Então os vigaristas pediram mais dinheiro, seda, e tecido de ouro, que eles diziam serem necessários para o serviço de tecelagem. Eles escondiam tudo para si mesmos, e nem sequer uma linha chegava perto do tear, mas eles continuavam como até agora, a trabalhar em teares vazios. |
A roupa nova do Imperador
Hans Christian Andersen
Hans Christian Andersen
Logo depois o imperador enviou um outro cortesão honesto até os
tecelões para saber tudo o que estava acontecendo, e se a roupa já
estava quase terminada. Do mesmo modo que o velho ministro, ele olhava e
olhava mas não conseguia ver nada, mesmo porque não havia nada para
ver.
"Não é uma linda peça de vestuário?" perguntaram os dois trapaceiros,
mostrando e explicando os magníficos modelos, que todavia, jamais
existiram.
"Eu não sou estúpido", pensou o homem. "Deve ser por causa do elevado
cargo que ocupo e para o qual eu não estou preparado. É muito estranho,
mas eu não posso permitir que ninguém fique sabendo;" então ele elogiou
a roupa, que ele não via, e expressou a sua alegria diante das cores
maravilhosas, e do finíssimo modelo. "É muito lindo," disse ele ao
imperador.
odo mundo na cidade inteira comentava sobre a beleza da roupa.
Finalmente, o próprio imperador desejou ver com seus próprios olhos,
quando a roupa ainda estava sendo tecida nos teares. Acompanhado por um
séquito de cortesãos, incluindo os dois que já haviam estado lá, ele foi
até os dois vigaristas espertos, que agora empregavam maior esforço no
trabalho, sem usar nem sequer um fio de linha.
"Não é maravilhoso?" disseram os dois outros chefes de estado que já
haviam estado lá anteriormente. "Com certeza a Vossa Majestade vai
admirar as cores e os padrões." E então apontavam para os teares vazios,
pois acreditavam que os outros não estavam vendo o tecido.
"Mas o que é isso?" pensou o imperador, "eu não estou vendo nada.
Isso é terrível! Serei eu um tolo? Será que estou despreparado para ser
imperador? Essa seria a coisa mais terrível que poderia me acontecer."
"Realmente," disse o imperador, virando-se para os tecelões, "a sua
roupa tem toda a nossa aprovação." e balançando a cabeça satisfeito
olhava para o tear vazio, pois ele não queria dizer que não estava vendo
nada. Todos os acompanhantes, que faziam parte da sua comitiva, ficavam
olhando e embora não pudessem ver nada mais do que viam os outros, ele
concordaram com o imperador, "É muito lindo." E todos aconselharam para
que o rei usasse aquela roupa maravilhosa durante uma grande procissão
que em breve estaria para ser realizada. "É magnífico, lindíssimo,
excelente," disse um deles, todos pareciam estar encantados, e o
imperador nomeou os dois vigaristas como os "tecelões imperiais da
corte".
A noite toda que precedeu ao dia quando a grande procissão se
realizaria, os trapaceiros fingiam trabalhar e só nesse dia queimaram
mais de dezesseis velas. As pessoas deveriam ver que eles estavam
ocupados fazendo os acabamentos da nova roupa do imperador. Eles fingiam
tirar a roupa do tear, e pareciam estar trabalhando no ar com grandes
tesouras, e costuravam com agulhas que não tinham linhas, e disseram no
final: "A nova roupa do imperador ficou pronta."

"De fato!" disseram os cortesãos, mas eles não conseguiam ver nada, porque não havia mesmo nada para ser visto.
"Será que a Vossa Majestade por gentileza poderia se despir,"
disseram os trapaceiros, "para que possamos auxiliar a Vossa Alteza nos
ajustes da nova roupa diante do grande espelho?"
O imperador se despiu, e os vigaristas fingiram colocar nele a nova
roupa, peça por peça, e o imperador olhava para si mesmo no espelho de
todos os lados.
"Como ela lhe caiu bem!" "Como ficou bonita!" disseram todos. "Que
modelo arrojado! Que cores belíssimas! Esse é um traje magnífico!"
O mestre das cerimônias anunciou que os carregadores do pálio, que haveriam de desfilar durante a procissão, já estavam prontos.
"Eu estou pronto," disse o imperador. "A minha roupa nova não caiu
perfeitamente bem?" Então ele se virou mais uma vez para o espelho, para
que as pessoas pensassem que ele estava admirando os seus novos trajes.
s camareiros, que iriam ajudá-lo a carregar a cauda, estenderam suas
mãos até o chao como se estivessem levantando a cauda, e fingiam segurar
alguma coisa em suas mãos, eles não queriam que as pessoas soubessem
que eles não estavam vendo nada.
O imperador marchava na procissão sob o belo pálio, e todos que
olhavam para ele na rua e pelas janelas exclamavam: "De fato, o novo
traje do imperador é incomparável! que longa causa que ele tem! Como a
roupa caiu bem para ele!" Ninguém queria que os outros soubessem que
eles não viam nada, pois que seriam considerados incapacitados para o
cargo que ocupavam ou tolos demais. Nunca as roupas do imperador foram
tão admiradas.
"Mas ele não está usando nada," disse uma pequena criança afinal.
"Deus do céu! ouçam a voz de uma criança inocente," disse o pai, e um
sussurrava para o outro o que a criança havia dito. "Mas ele não está
usando nada", gritaram afinal todas as pessoas. Isso causou uma forte
impressão no imperador, pois lhe pareceu que as pessoas tinham razão,
mas ele pensou consigo mesmo, "Agora eu vou ter de aguentar isso até o
fim." E os camareiros caminhavam com mais dignidade ainda, como se
carregassem a cauda que não existia.
28 fevereiro 2009
AÍ ESTÁ O CIRCO POLITICO EM TODO O SEU ESPLENDOR
Aí está o circo político em todo o seu esplendor. O Congresso do PS. Como é possível ?
O homem que nos empobreceu enriquecendo os seus amigos, que nos mentiu em directo e ao vivo nas televisões a propósito de tudo e de nada, que nos prometeu o céu e nos deu a terra nua e crua, terra árida e cheia de precipícios, como é possível este homem ter o descaramento e a sem vergonha de vir, perante a sua clique política, mas sabendo da capacidade da nossa comunicação social para se vender e passar a sua vergonhosa charada com pompa e circunstância a todo o país, pedir ao povo que lhe dê de novo uma maioria absoluta.
Será possível? Não será descaramento a mais? Será que o povo português é assim tão estúpido? Se for, tem este povo necessariamente o que merece.
O pior é que este tipo de gente, esperta, incompetente, medíocre e inútil não se limita a governar-se à mesa do orçamento, acaba por também dar cabo da vida de toda uma comunidade, de toda uma nação, de comprometer o seu futuro e deixar aos nossos filhos um país cada vez menos viável, e uma nação empobrecida, triste, mas satisfeita por ter um tão distinto, culto (engenheiro), sério e competente líder.
ESTOU VIVO......
Estou vivo....... por enquanto...... é o regresso a este mundo deprimido.
Andaram a "brincar" com coisas sérias, o dinheiro, criando produtos, "veículos" e mais uma série de métodos para se locupletarem com o dinheiro dos outros..... e agora ?
Andaram a "brincar" com coisas sérias, o dinheiro, criando produtos, "veículos" e mais uma série de métodos para se locupletarem com o dinheiro dos outros..... e agora ?
13 setembro 2006
A LINGUAGEM
Deixem-me tentar encontrar uma explicação para esta idéia que me baila no pensamento sobre a necessidade que a espécie humana teve de estabelecer relações entre sons que emitia e actos, factos e coisas que o rodeavam.
É a relação entre esses sons emitidos pelo homem primitivo e o mundo que o rodeava, divulgada no seio do seu clã, que se constitui como a primeira expressão daquilo que se viria a constituir convencionalmente na linguagem oral.
Estamos pois nos nossos dias perante uma convenção incompleta, redutora, mas única......que permite uma comunicação aparentemente rigorosa entre humanos......mas que se torna totalmente incapaz de projectar a magnifica riqueza do seu pensamento......
Gostaram ? Eu gostei.......
Mas o facto de gostar não significa mais nada do que isso mesmo, gostei.
Porque de facto nos confrontamos permanentemente com a insuficiência da linguagem para expressar o nosso pensamento, e o que é mais grave é que a maioria das vezes sem ter consciência disso.
Pior ainda quando nos convencemos de que estamos conseguindo verter o nosso pensamento e que o alvo do nosso linguajar, os outros humanos, estão captando aquilo que nos vai no pensamento.
Não sei se estão seguindo, mas esta é uma das razões porque este blog é escrito para mim.......estão vendo ???
Amanhã há mais...... ou não...... que raio de linguagem esta....... ahahaha
08 setembro 2006
PORQUÊ?.........PARA QUÊ?
Teria de ser um texto longo se não fosse para mim, mas como é, vai ser bem curtinho, é que não me quero nunca esquecer da natureza desta escrevinhação.
Porquê ?
Porque, nos tempos que correm, me estou sentido cada vez mais fora da espécie a que pertenço (humana) .
Para quê ?
Para que, antes que ultrapasse a tênue fronteira entre a sanidade mental (o que é isso ?....) e a loucura, satisfaça a necessidade de gravar o testemunho anônimo de um cidadão comum ainda, pelo menos aparentemente senhor, das socialmente reconhecidas capacidades mentais normais. Chega ? Para o caso, acho que sim .
A dificuldade reside na necessidade do contraditório, como combustível do motor que faz girar a máquina do pensamento, e que neste caso não existe. Mas a tentativa faz parte da vida e o erro é o seu paradigma, só se erra porque se tenta (será ?........).
Qualquer abordagem na tentativa de concretização do nosso pensamento, para que este na sua complexidade possa ser minimamente fixado face á sua condição básica de mutabilidade permanente, necessita de uma prévia clarificação de alguns dos conceitos que irão ser utilizados na referida tentativa.
Começando pelo veículo dessa tentativa de concretização, a linguagem ( falada e escrita), importa-me gastar mais algum tempo na sua compreensão.
Mas isso vai ser história para outro dia.....que este já acabou há muito........
07 setembro 2006
PRIMEIRO PASSO
Primeiro passo (ou será paço ?......... santa ignorância, sei que não levam a mal), hoje em dia quase que vale (ou será val) tudo......... prontos.
Ora bem, vamos lá a isto embora o adiantado da hora (05:00) mereça é uma boa soneca, e porque não, já é muito cedo?? Boa ideia, amanhã falamos, se falarmos......
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