11 maio 2018

OS VAMPIROS DE ABRIL E DA LIBERDADE


Será que o "Zeca" se quereria referir antecipadamente à actual classe politica, verdadeira herdeira do 25 de Abril

30 abril 2018

CONTINUAÇÃO


Tudo na mesma, como a lesma.......


19 fevereiro 2017

O AUTOR DO CONTO

Hans Christian Andersen (1805-1875) foi um escritor dinamarquês, autor dos contos infantis, “Soldadinho de Chumbo”, “Patinho Feio”, “A Pequena Sereia”, “A Roupa Nova do Rei”, entre outros.

Hans Christian Andersen (1805-1875) nasceu em Odense, Dinamarca, no dia 2 de abril de 1805. Filho de um humilde sapateiro, que lutou nas guerras napoleônicas e voltou gravemente doente à sua terra natal morrendo pouco depois. Ficou órfão de pai com apenas 11 anos. Precisou abandonar os estudos e começou a escrever contos e pequenas peças teatrais.

Com 14 anos acompanhou a apresentação de uma companhia de teatro que se apresentou em sua cidade. Tomou uma decisão e resolveu partir. Com uma carta de recomendação e algumas moedas seguiu para Copenhague em busca de emprego. Tímido, desajeitado e inexperiente demorou a encontrar quem lhe desse emprego.

Atraído pelo teatro, insistia a escrever peças. Duas delas chegaram às mãos de Jonas Collin, um conselheiro de Estado, que lhe ofereceu uma bolsa de estudos. Durante seis anos frequentou a Escola de Slagelse. Praticamente adulto, sentia-se constrangido entre os colegas bem mais jovens e muito menores que ele. Estava com 22 anos quando terminou os estudos. Para sair de uma crise financeira escreveu algumas histórias infantis baseadas no folclore dinamarquês. Pela primeira vez os contos fizeram sucesso.

Entre os anos de 1835 e 1842 o escritor escreveu seis volumes de contos infantis. Em suas histórias buscava sempre passar os padrões de comportamento que deveriam ser seguidos pela sociedade. Mostrava muitas vezes o confronto entre o forte e o fraco, o bonito e o feio etc. A história da infância triste do patinho feio foi o tema do mais famoso - e talvez o mais bonito - dos contos criados por Hans Christian Andersen.

Embora adulto, escrevia numa linguagem ao mesmo tempo atraente e accessível ao mundo infantil. Seus contos foram divulgados rapidamente dando-lhe a fama que ele procurou durante tanto tempo. Apesar de ter escrito poesias e romances, seus livros infantis foram os que lhe deram fama e foi aclamado em toda a Europa. Quando regressou ao seu país, foi recebido com grandes festejos e logo se viu cercado de amigos.

Hans Christian Andersen faleceu em Copenhague, Dinamarca, no dia 4 de agosto de 1865. Devido sua importância para a literatura infantil, o dia 2 de abril - data de seu nascimento - é comemorado o Dia Internacional do Livro Infanto-juvenil. A medalha Hans Christian Andersen é entregue anualmente aos melhores escritores desse gênero.

A NOVA ROUPA DO IMPERADOR - Hans Christian Andersen


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á muitos e muitos anos atrás, vivia um imperador que só pensava em comprar roupas novas, e com isso ele gastava todo o dinheiro do reino, sua única ambição era estar sempre bem vestido. Ele não se preocupava com os soldados, e jamais sentiu qualquer inclinação pelo teatro, a única coisa de fato, que o interessava era sair para exibir os seus novos trajes. Ele tinha um manto para cada hora do dia, e quando para um rei se costumava dizer: “Ele está em seu gabinete", para ele se poderia dizer: “O imperador está em seu vestuário.”
 A grande cidade onde ele residia era muito alegre; todos os dias muitos estrangeiros chegavam de todas as partes do globo. Um dia dois vigaristas chegaram à cidade; eles faziam as pessoas acreditarem que eram grandes tecelões, e afirmavam poder confeccionar as roupas mais finas que alguém poderia imaginar. As cores e os modelos que eles criavam, diziam, não eram apenas excepcionalmente lindas, mas as roupas feitas com o material que eles produziam, possuíam a maravilhosa capacidade de ser invisível a qualquer pessoa que não tivesse preparada para o cargo que ocupava ou fosse imperdoavelmente tola.

"Essa deve ser uma roupa maravilhosa," pensou o imperador. "Se eu tivesse de vestir uma roupa feita com um tecido tão especial eu poderia descobrir quais ministros do meu império não estavam preparados para os seus cargos, e eu poderia distinguir o tolo do sábio. Eu preciso mandar fazer essa roupa para mim sem demora." E mandou oferecer uma grande soma em dinheiro para os vigaristas, antecipadamente, para que eles iniciassem o trabalho imediatamente. Eles prepararam dois teares, e fingiam trabalhar com muita eficiência, porém, não produziam nada em nenhum dos teares. Eles solicitavam as sedas mais finas, e os tecidos de ouro mais preciosos, e tudo o que eles conseguiam eles pegavam para eles e trabalhavam nos teares vazios até tarde da noite.

"Preciso enviar o meu ministro mais velho e mais honesto até os tecelões,” pensava o imperador. “Não há ninguém melhor do que ele para avaliar como as coisas estão indo, porque ele é inteligente, e ninguém entende melhor do seu ofício do que ele."

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velho e bom ministro foi até o local onde os vigaristas ficavam diante dos teares vazios. "Meu Deus do céu!" pensou ele, e arregalou os olhos, "Eu não estou conseguindo ver nada em absoluto!", mas ele não disse isso. Os dois vigaristas pediram para que ele se aproximasse, e lhe perguntaram se ele não admirava os modelos primorosos e as cores belíssimas, e mostrava os teares vazios. O pobre e velho ministro se esforçava o melhor que podia, mas não conseguia ver nada, porque não havia nada mesmo para ser visto. "Oh, céus," pensava ele, "como posso ser tão tolo? Jamais teria pensado assim, e ninguém pode saber disso! Será possível que eu não estou preparado para o posto que exerço? Não, não, eu não posso dizer que eu não consigo ver o tecido."
 "Então, o que você tem a dizer? disse um dos vigaristas, enquanto ele fingia estar super ocupado tecendo.

"Oh, é muito bonito, extremamente belo," respondeu o velho ministro esforçando-se por enxergar através dos seus óculos. "Que modelo primoroso, que cores brilhantes! Irei imediatamente dizer ao imperador que eu gostei muito da roupa."

"Ficamos muito contentes em ouvir isso," disseram os dois tecelões, e descreveram para ele as cores e deram explicações sobre o curioso modelo. O velho ministro escutou tudo muito atenciosamente, para que ele pudesse relatar ao imperador o que eles haviam dito, e assim fez ele.

Então os vigaristas pediram mais dinheiro, seda, e tecido de ouro, que eles diziam serem necessários para o serviço de tecelagem. Eles escondiam tudo para si mesmos, e nem sequer uma linha chegava perto do tear, mas eles continuavam como até agora, a trabalhar em teares vazios.
A roupa nova do Imperador
Hans Christian Andersen

Logo depois o imperador enviou um outro cortesão honesto até os tecelões para saber tudo o que estava acontecendo, e se a roupa já estava quase terminada. Do mesmo modo que o velho ministro, ele olhava e olhava mas não conseguia ver nada, mesmo porque não havia nada para ver.

"Não é uma linda peça de vestuário?" perguntaram os dois trapaceiros, mostrando e explicando os magníficos modelos, que todavia, jamais existiram.

"Eu não sou estúpido", pensou o homem. "Deve ser por causa do elevado cargo que ocupo e para o qual eu não estou preparado. É muito estranho, mas eu não posso permitir que ninguém fique sabendo;" então ele elogiou a roupa, que ele não via, e expressou a sua alegria diante das cores maravilhosas, e do finíssimo modelo. "É muito lindo," disse ele ao imperador.

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odo mundo na cidade inteira comentava sobre a beleza da roupa. Finalmente, o próprio imperador desejou ver com seus próprios olhos, quando a roupa ainda estava sendo tecida nos teares. Acompanhado por um séquito de cortesãos, incluindo os dois que já haviam estado lá, ele foi até os dois vigaristas espertos, que agora empregavam maior esforço no trabalho, sem usar nem sequer um fio de linha. 
 
"Não é maravilhoso?" disseram os dois outros chefes de estado que já haviam estado lá anteriormente. "Com certeza a Vossa Majestade vai admirar as cores e os padrões." E então apontavam para os teares vazios, pois acreditavam que os outros não estavam vendo o tecido.
"Mas o que é isso?" pensou o imperador, "eu não estou vendo nada. Isso é terrível! Serei eu um tolo? Será que estou despreparado para ser imperador? Essa seria a coisa mais terrível que poderia me acontecer."

"Realmente," disse o imperador, virando-se para os tecelões, "a sua roupa tem toda a nossa aprovação." e balançando a cabeça satisfeito olhava para o tear vazio, pois ele não queria dizer que não estava vendo nada. Todos os acompanhantes, que faziam parte da sua comitiva, ficavam olhando e embora não pudessem ver nada mais do que viam os outros, ele concordaram com o imperador, "É muito lindo." E todos aconselharam para que o rei usasse aquela roupa maravilhosa durante uma grande procissão que em breve estaria para ser realizada. "É magnífico, lindíssimo, excelente," disse um deles, todos pareciam estar encantados, e o imperador nomeou os dois vigaristas como os "tecelões imperiais da corte".

A noite toda que precedeu ao dia quando a grande procissão se realizaria, os trapaceiros fingiam trabalhar e só nesse dia queimaram mais de dezesseis velas. As pessoas deveriam ver que eles estavam ocupados fazendo os acabamentos da nova roupa do imperador. Eles fingiam tirar a roupa do tear, e pareciam estar trabalhando no ar com grandes tesouras, e costuravam com agulhas que não tinham linhas, e disseram no final: "A nova roupa do imperador ficou pronta."

InicialO.svgimperador e todos os seus cortesãos foram até o salão, os vigaristas mantinham seus braços levantados como se estivessem segurando alguma coisa na mãos e disseram: "Estas são as calças!" "Este é o casaco!" e "Aqui está o manto!" e assim por diante. "Estes trajes são tão leves quanto teia de aranha, e a pessoa se sente como se não estivesse usando nada no corpo, mas aí é que está a beleza delas." 
 
"De fato!" disseram os cortesãos, mas eles não conseguiam ver nada, porque não havia mesmo nada para ser visto.

"Será que a Vossa Majestade por gentileza poderia se despir," disseram os trapaceiros, "para que possamos auxiliar a Vossa Alteza nos ajustes da nova roupa diante do grande espelho?"

O imperador se despiu, e os vigaristas fingiram colocar nele a nova roupa, peça por peça, e o imperador olhava para si mesmo no espelho de todos os lados.

"Como ela lhe caiu bem!" "Como ficou bonita!" disseram todos. "Que modelo arrojado! Que cores belíssimas! Esse é um traje magnífico!"

O mestre das cerimônias anunciou que os carregadores do pálio, que haveriam de desfilar durante a procissão, já estavam prontos.

"Eu estou pronto," disse o imperador. "A minha roupa nova não caiu perfeitamente bem?" Então ele se virou mais uma vez para o espelho, para que as pessoas pensassem que ele estava admirando os seus novos trajes.

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s camareiros, que iriam ajudá-lo a carregar a cauda, estenderam suas mãos até o chao como se estivessem levantando a cauda, e fingiam segurar alguma coisa em suas mãos, eles não queriam que as pessoas soubessem que eles não estavam vendo nada.
 
O imperador marchava na procissão sob o belo pálio, e todos que olhavam para ele na rua e pelas janelas exclamavam: "De fato, o novo traje do imperador é incomparável! que longa causa que ele tem! Como a roupa caiu bem para ele!" Ninguém queria que os outros soubessem que eles não viam nada, pois que seriam considerados incapacitados para o cargo que ocupavam ou tolos demais. Nunca as roupas do imperador foram tão admiradas.

"Mas ele não está usando nada," disse uma pequena criança afinal.

"Deus do céu! ouçam a voz de uma criança inocente," disse o pai, e um sussurrava para o outro o que a criança havia dito. "Mas ele não está usando nada", gritaram afinal todas as pessoas. Isso causou uma forte impressão no imperador, pois lhe pareceu que as pessoas tinham razão, mas ele pensou consigo mesmo, "Agora eu vou ter de aguentar isso até o fim." E os camareiros caminhavam com mais dignidade ainda, como se carregassem a cauda que não existia.

28 fevereiro 2009

AÍ ESTÁ O CIRCO POLITICO EM TODO O SEU ESPLENDOR

Aí está o circo político em todo o seu esplendor. O Congresso do PS. Como é possível ?

O homem que nos empobreceu enriquecendo os seus amigos, que nos mentiu em directo e ao vivo nas televisões a propósito de tudo e de nada, que nos prometeu o céu e nos deu a terra nua e crua, terra árida e cheia de precipícios, como é possível este homem ter o descaramento e a sem vergonha de vir, perante a sua clique política, mas sabendo da capacidade da nossa comunicação social para se vender e passar a sua vergonhosa charada com pompa e circunstância a todo o país, pedir ao povo que lhe dê de novo uma maioria absoluta.

Será possível? Não será descaramento a mais? Será que o povo português é assim tão estúpido? Se for, tem este povo necessariamente o que merece.

O pior é que este tipo de gente, esperta, incompetente, medíocre e inútil não se limita a governar-se à mesa do orçamento, acaba por também dar cabo da vida de toda uma comunidade, de toda uma nação, de comprometer o seu futuro e deixar aos nossos filhos um país cada vez menos viável, e uma nação empobrecida, triste, mas satisfeita por ter um tão distinto, culto (engenheiro), sério e competente líder.

ESTOU VIVO......

Estou vivo....... por enquanto...... é o regresso a este mundo deprimido.

Andaram a "brincar" com coisas sérias, o dinheiro, criando produtos, "veículos" e mais uma série de métodos para se locupletarem com o dinheiro dos outros..... e agora ?

13 setembro 2006

A LINGUAGEM

Deixem-me tentar encontrar uma explicação para esta idéia que me baila no pensamento sobre a necessidade que a espécie humana teve de estabelecer relações entre sons que emitia e actos, factos e coisas que o rodeavam.

É a relação entre esses sons emitidos pelo homem primitivo e o mundo que o rodeava, divulgada no seio do seu clã, que se constitui como a primeira expressão daquilo que se viria a constituir convencionalmente na linguagem oral.

Estamos pois nos nossos dias perante uma convenção incompleta, redutora, mas única......que permite uma comunicação aparentemente rigorosa entre humanos......mas que se torna totalmente incapaz de projectar a magnifica riqueza do seu pensamento......

Gostaram ? Eu gostei.......

Mas o facto de gostar não significa mais nada do que isso mesmo, gostei.

Porque de facto nos confrontamos permanentemente com a insuficiência da linguagem para expressar o nosso pensamento, e o que é mais grave é que a maioria das vezes sem ter consciência disso.

Pior ainda quando nos convencemos de que estamos conseguindo verter o nosso pensamento e que o alvo do nosso linguajar, os outros humanos, estão captando aquilo que nos vai no pensamento.

Não sei se estão seguindo, mas esta é uma das razões porque este blog é escrito para mim.......estão vendo ???

Amanhã há mais...... ou não...... que raio de linguagem esta....... ahahaha

08 setembro 2006

PORQUÊ?.........PARA QUÊ?


Teria de ser um texto longo se não fosse para mim, mas como é, vai ser bem curtinho, é que não me quero nunca esquecer da natureza desta escrevinhação.
Porquê ?
Porque, nos tempos que correm, me estou sentido cada vez mais fora da espécie a que pertenço (humana) .
Para quê ?
Para que, antes que ultrapasse a tênue fronteira entre a sanidade mental (o que é isso ?....) e a loucura, satisfaça a necessidade de gravar o testemunho anônimo de um cidadão comum ainda, pelo menos aparentemente senhor, das socialmente reconhecidas capacidades mentais normais. Chega ? Para o caso, acho que sim .
A dificuldade reside na necessidade do contraditório, como combustível do motor que faz girar a máquina do pensamento, e que neste caso não existe. Mas a tentativa faz parte da vida e o erro é o seu paradigma, só se erra porque se tenta (será ?........).
Qualquer abordagem na tentativa de concretização do nosso pensamento, para que este na sua complexidade possa ser minimamente fixado face á sua condição básica de mutabilidade permanente, necessita de uma prévia clarificação de alguns dos conceitos que irão ser utilizados na referida tentativa.
Começando pelo veículo dessa tentativa de concretização, a linguagem ( falada e escrita), importa-me gastar mais algum tempo na sua compreensão.
Mas isso vai ser história para outro dia.....que este já acabou há muito........

07 setembro 2006

PRIMEIRO PASSO

Primeiro passo (ou será paço ?......... santa ignorância, sei que não levam a mal), hoje em dia quase que vale (ou será val) tudo......... prontos.

Ora bem, vamos lá a isto embora o adiantado da hora (05:00) mereça é uma boa soneca, e porque não, já é muito cedo?? Boa ideia, amanhã falamos, se falarmos......